Tesouro Direto: taxas recuam com indicativo de diretor do BC sobre fim da alta da Selic e superávit

Tesouro Direto: taxas recuam com indicativo de diretor do BC sobre fim da alta da Selic e superávit

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As taxas dos títulos públicos operam em movimento de queda na manhã desta terça-feira (17). Prefixados e atrelados à inflação apresentam rentabilidades menores.

Segundo Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura, o mercado de juros local segue se ajustando ao discurso do diretor de política monetária do Banco Central Bruno Serra, no qual sugere que o ciclo de altas nos juros deve encerrar na reunião de junho, reduzindo as chances de que a Selic siga além de 13,25% ao ano.

“Além disso, as divulgações do IPC-S e IGP-10 de maio abaixo do esperado validam a tese de que o Copom (Comitê de Política Monetária) deve encerrar o ciclo de alta em breve”, destaca. Para Borsoi, isso favorece o recuo dos juros no curto prazo.

Já na parte longa da curva, apesar da alta nas taxas de juros internacionais, Borsoi afirma que os dados do superávit primário brasileiro foram melhores do que esperado, somado a melhora nas projeções de resultado fiscal dos agentes de mercado. “Isso apoia o recuo nas taxas de juros de médios e longo prazo”, comenta.

Dentro do Tesouro Direto, a maior queda era do título prefixado de médio prazo. O Tesouro Prefixado 2029 oferecia às 9h19 uma rentabilidade anual de 12,31% ao ano, inferior aos 12,42% vistos na segunda-feira.

Já o Tesouro Prefixado 2025 e o Tesouro Prefixado 2033, com juros semestrais, entregavam um retorno anual de 12,46% e 12,41% ao ano, respectivamente, abaixo dos 12,56% e 12,49%  ao ano registrados na sessão anterior.

Nos títulos atrelados à inflação, o movimento também era de queda nas taxas, com recuou entre 5 e 8 pontos-base.

O Tesouro IPCA+ 2035 e o Tesouro IPCA+ 2045 apresentavam perdas na rentabilidade real de 8 pontos-base. Os títulos ofereciam um retorno real de 5,59%, inferior aos 5,67% vistos ontem.

As taxas do Tesouro IPCA+ 2040, com juros semestrais, tinham um movimento semelhante.

Falas de diretor do BC

O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Bruno Serra, afirmou na segunda-feira (16), que os efeitos do aumento de juros, que chegaram a 12,75% ao ano, devem ser sentidos na economia a partir do segundo semestre. Segundo ele, mesmo com a elevação da Selic, o País deve crescer pelo menos 1% em 2022. As declarações foram feitas em transmissão online durante o evento “Annual Brazil Macro Conference”, organizado pelo banco Goldman Sachs.

“Com a melhora das contas externas, o desemprego caindo e o mercado de capitais consistente, podemos imaginar perspectivas melhores”, disse Serra.

O diretor do BC ainda afirmou que parte do crescimento econômico deve ocorrer com base na recuperação do setor de serviços. “Ainda tem coisa para acontecer na retomada dos serviços. Se tivesse que apostar, o crescimento do PIB em 2022 seria mais de 1%. O investimento surpreende e cresce bem desde a retomada pós-pandemia”, disse.

Ao falar sobre o futuro, ele traçou, no entanto, um cenário desinflacionário, apontando a tendência de normalização das variáveis que influenciam os preços. Entre elas, observou que o câmbio, um importante amortecedor do impacto da escalada inflacionária mundial, voltou a “performar” melhor, levando em conta o desempenho do real frente ao dólar se comparado ao desempenho de outras moedas de economias emergentes.

Juros americanos

O presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, afirmou hoje que “subir os juros em 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões [do FED] é um boa base por enquanto”.

Conhecido por sua visão mais hawkish, ele amenizou o tom durante uma conferência com investidores. Segundo Bullard, o aperto monetário adotado até agora já deve começar a reduzir a inflação, mas também implica em uma ampla reprecificação de ativos e mais volatilidade.

Finlândia na OTAN

O Parlamento da Finlândia aprovou o ingresso do país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Foram 188 votos a favor da entrada do país na OTAN e 8 votos contra, segundo informações da Reuters. Para ingressar no grupo, todos os países da OTAN precisam aprovar a entrada. A Turquia, membro da aliança, sinalizou ser contrária à proposta.

A Suécia também anunciou sua proposta para se juntar à aliança militar ocidental, e agora todos os olhos estão voltados para a Rússia e como ela pode reagir. Moscou já expressou indignação com a ideia de sua antiga inimiga OTAN se expandir. O presidente russo, Vladimir Putin , disse na segunda-feira que essa expansão “é um problema”. Embora a Rússia tenha prometido medidas de retaliação, não se sabe como agirá, completou a Reuters.

 

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