XP vê oportunidade em Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4) entre ações de bancos; Santander (SANB11) é venda

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A XP atualizou a sua cobertura para as ações do setor de bancos destacando que, apesar do cenário macroeconômico ainda desafiador, não enxerga tantos impactos para os balanços das grandes instituições financeiras.

“Apesar do receio acerca de potenciais aumentos temporários na inadimplência para pessoas físicas, vemos impacto limitado nos resultados dos bancos incumbentes, pois eles têm índices de cobertura saudáveis ​​e ainda há espaço para expandir sua Margem Financeira Líquida, limitando assim a pressão no lucro líquido”, avaliam os analistas Renan Manda e Matheus Guimarães

O Banco do Brasil (BBAS3) segue sendo a top pick, com recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 57, em grande parte devido ao portfólio mais defensivo (e protegido) contra eventuais aumentos na inadimplência.

Já o Itaú (ITUB4), com preço-alvo de R$ 31, passou também a ter recomendação de compra pela casa, uma vez que os analistas veem que sua carteira está bem posicionada para crescer, mantendo a inadimplência sob controle.

A equipe de análise vê a competição evoluindo gradativamente nos próximos anos, a medida que as fintechs amadureçam suas operações tanto em tamanho quanto em diversidade de produtos/serviços. Enquanto isso, os grandes bancos no Brasil aparecem em condições de proteger seu market share, embora em alguns casos haja alguma redução da lucratividade.

Os analistas ainda  apontam que, no geral, as ações dos bancos brasileiros superaram o Ibovespa neste ano (com média de alta de 13% versus queda do Ibovespa), mas ainda há oportunidades no setor, com destaque para o BB e o Itaú.

Manda e Guimarães veem o banco estatal sendo negociado com um valuation excessivamente descontado em relação aos pares. Já para ITUB4, vê espaço para valorização, principalmente devido à sua lucratividade líder do setor e desempenho operacional sólido, apesar de seu prêmio de valuation em relação aos concorrentes (7,6 vezes o múltiplo de preço sobre o lucro esperado para 2022, ante 7,3 a 7,7 vezes dos pares).

Para o Bradesco (BBDC4), a recomendação segue neutra (preço-alvo de R$ 22), enquanto para o Santander Brasil (SANB11) é de venda, com target de R$ 32, apontam em relatório os analistas.

Sobre a tese de Bradesco, embora acredite que as operações do banco estejam preparadas para enfrentar os desafios macroeconômicos no curto prazo sem impactos significativos em seus resultados, vê um potencial de valorização limitado para a ação.

Os analistas ainda apontam que, apesar de ter uma maior exposição a empréstimos de grandes corporações, o Bradesco é um dos maiores bancos de varejo do Brasil e vem aumentando gradualmente sua exposição às linhas de crédito ao consumidor. O maior spread desses empréstimos deve beneficiar o crescimento de margens daqui para frente, mas essas linhas também têm um perfil de risco maior e podem levar o banco a aumentar o provisionamento.

Além das operações de banking do Bradesco, o banco também é uma das maiores seguradoras do Brasil. Embora contribua com cerca de 10% de sua receita operacional, o segmento de seguros responde, atualmente, por 23% do lucro líquido (atingindo picos superiores a 30% no passado). “Acreditamos que a recente contribuição mais baixa foi em grande parte devido a uma queda momentânea na lucratividade relacionada à pandemia e a uma maior contribuição de suas operações bancárias. Dito isso, esperamos que seus resultados de seguros melhorem gradualmente no futuro”, destacam.

Já sobre Santander Brasil, a visão mais negativa, levando a uma recomendação de venda, ocorre devido: (i) abordagem mais restritiva à originação de crédito, com a carteira crescendo menos que seus pares; (ii) menor índice de cobertura (que representa a proporção em que a provisão para risco de crédito é capaz de cobrir os créditos inadimplentes) entre os grandes bancos brasileiros; (iii) receitas de tarifas mais baixas.

Entre os grandes bancos brasileiros, o Santander é o retardatário em termos de receita com tarifas. Além disso, no 1T22 o
Santander apresentou um crescimento ano contra ano abaixo da média (alta de 5,7% versus 6,6%). Embora os negócios baseados em taxas estejam sob ataque das fintechs, os bancos têm conseguido se defender para manter essa receita lucrativa. “Vemos as taxas como cruciais para manter o ritmo de crescimento do lucro líquido”, avaliam os analistas.

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