A taxa de inflação alemã cresceu 1% na prévia de janeiro, retomando as altas após dois meses seguidos de deflação e marcando o maior avanço mensal desde setembro. Na comparação anual, a inflação foi de 8,7%, acelerando marginalmente frente a dezembro, mas ficando abaixo das expectativas 8,9%.
O resultado da prévia não trouxe dados relacionados às atividades, então apenas podemos especular no momento que o pagamento único do governo alemão para auxiliar com as contas de gás e aquecimento foi determinante para a deflação de dezembro, cenário que não se repetiu em janeiro.
Além disso, também era esperado um encarecimento da eletricidade e do gás natural no primeiro mês do ano, segundo empresas de serviços públicos, algo que não temos certeza se realmente se concretizou, visto que o gás natural segue em queda em meio aos estoques em patamar muito saudável e importações recordes de GNL, e a crise energética parece contida rumo ao fim do inverno no hemisfério norte.
Dessa forma, acreditamos que o resultado esteja relacionado à ausência de novos estímulos fiscais, e prováveis aumentos de preços de alimentos e relacionados às cadeias de suprimentos.