Apareceu no WSJ: Elon Musk diz que reverteria banimento de Donald Trump no Twitter

Musk considera a decisão de banir Trump "moralmente ruim". [Foto: Andrew Kelly/Reuters]

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Elon Musk disse que reverteria o banimento do Twitter a Donald Trump.

“Realmente penso que não foi correto banir Donald Trump. Acho que foi um erro porque alienou uma grande parte do país, e não exatamente resultou em deixar Donald Trump sem voz”, disse Musk, que discursava virtualmente em uma conferência automobilística do Financial Times.

Musk chamou o banimento de uma “decisão moralmente ruim”, dizendo que banimentos permanentes enfraquecem a confiabilidade do Twitter.

“Se existem tweets errados e maus, eles devem ser deletados ou invisibilizados, e uma suspensão – uma suspensão temporária – é apropriada, mas não um banimento permanente”, afirmou Musk.

Elon Musk fez um acordo no mês passado para comprar o Twitter em um negócio de US$ 44 bilhões. Ele disse nesta terça-feira que a transação não foi concluída e que várias etapas, incluindo uma votação dos acionistas do Twitter, ainda precisam ser cumpridas.

Ele disse que banir Trump eventualmente amplificaria a voz do ex-presidente entre as pessoas com visão política à direita. Trump disse que não planejava voltar ao Twitter e estava focado no próprio empreendimento de mídia social, chamado Truth Social.

Antes da tomada do Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro do ano passado, Trump publicou tuítes que os executivos do Twitter consideraram incitadores de violência. O Twitter baniu permanentemente a conta de Trump em 8 de janeiro.

Representantes de Trump não responderam imediatamente a um pedido de comentário. O Twitter não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Musk também disse que o Twitter sofre de um viés politicamente esquerdista e que a empresa de mídia social “precisa ser muito mais imparcial”.

Elon Musk disse que provavelmente levará pelo menos mais dois ou três meses até o fechamento do acordo com o Twitter.

 

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Versão em português por Isabela Jordão. Baseado no texto originalmente escrito por Rebecca Elliot para o The Wall Street Journal.

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