Apareceu no WSJ: Lançamento de satélite deixa Coreia do Sul mais perto de ter olhos no céu sobre Pyongyang

coreia do sul lança foguete

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A Coreia do sul entrou para uma elite de países nesta terça-feira (21) ao colocar em órbita com sucesso um grande satélite, aproveitando a tecnologia que poderia ser usada para monitorar e rastrear a atividade militar na Coreia do Norte.

Em outubro, a Coreia do Sul colocou no ar um foguete de combustível líquido de três estágios para uma altitude-alvo de cerca de 435 milhas. Mas a missão falhou em colocar um satélite fictício em órbita porque o motor do veículo espacial de três estágios se esgotou antes do previsto. O teste de terça-feira foi adiado por muitos dias, por conta de um problema com um sensor do tanque oxidante.

O foguete de 200 toneladas – chamado Korea Satellite Launch Vehicle II, ou Nuri, que significa “mundo” em coreano – decolou às 4 p.p., no horário local do centro espacial nacional em Goheung, costa sul do país. Ele carregava o satélite fictício de 1,3 tonelada, um satélite de verificação de desempenho de foguete e quatro satélites cubo para pesquisa. Ele atingiu altitude similar à do teste de outubro.

Lee Jong-ho, ministro da ciência da Coreia do Sul, chamou a colocação do satélite em órbita um momento monumental para as ambições espaciais do país e prometeu avanços maiores. “Com lançamentos adicionais, vamos trabalhar para melhorar a confiabilidade técnica e estabilidade do foguete Nuri”, disse Lee em instruções após o lançamento.

A Coreia do sul se torna o septuagésimo a ter desenvolvido domesticamente foguetes capazes de carregar um satélite de peso acima de 1 tonelada até o espaço. O grupo inclui EUA, China e Rússia.

O lançamento acontece em meio a uma postura de dissuasão reforçada de Seul e Washington diante dos testes de armas de Pyongyang em curso. A Coreia do Norte conduziu mais uma dúzia de testes de mísseis este ano, incluindo um míssil balístico intercontinental capaz de alcançar o território continental dos EUA.

O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, um conservador que tomou posse no mês passado, defende uma postura militar mais forte contra Pyongyang. Em reunião em Seul com o Presidente Biden no mês passado, Yoon concordou em expandir treinos militares com Washington e se comprometeu com o envio de ativos militares estratégicos dos EUA para a Coreia do Sul diante das ameaças da Coreia do Norte.

A mídia estatal da Coreia do Norte descreveu o lançamento do foguete Nuri como um “fracasso definitivo”, dizendo que Seul tem um longo caminho a percorrer antes de provar suas capacidades de lançamento. Pyongyang também criticou o plano de Yoon para reforçar a defesa do Sul contra as ameaças nuclear e de mísseis do Norte, afirmando que tais ações são inúteis em face da “força impetuosa e absoluto poder” de Pyongyang.

A coreia do Norte conduziu um punhado de lançamentos de satélites desde o final de 1990, com alegação do regime de que dois deles foram colocados em órbita com sucesso. Neste ano, Pyongyang testou elementos de um satélite de reconhecimento que está em desenvolvimento, com o líder Kim Jong Um prometendo mais testes pela frente. Satélites de reconhecimento militar são um dos objetivos essenciais de Kim na estratégia de armas de cinco anos.

Os EUA e a Coreia do Sul condenaram os lançamentos de satélite da Coreia do Norte como uma execução de teste disfarçada para a tecnologia de mísseis balísticos de longo alcance.

A Coreia do Sul planeja lançar uma gama de satélites militares nos próximos anos, mas oficiais negam que o foguete Nuri poderia ser usado como arma. Em março, o exército da Coreia do Sul supervisionou seu primeiro lançamento bem-sucedido de um foguete espacial de combustível sólido, outra parte do plano de satélites de espionagem.

Os lançamentos de terça-feira significam que a Coreia do sul tem a capacidade de lançar satélites para propósitos comerciais e militares, e coletar informações dos países vizinhos. A Coreia do Sul tem buscado adquirir essa tecnologia por mais de uma década, investindo cerca de US$ 1,8 bilhões na construção do foguete Nuri desde 2010.

O programa espacial também vai contribuir para os objetivos da Coreia do Sul de estabelecer uma rede móvel 6G.

 

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Versão em português por Isabela Jordão. Baseado no texto originalmente escrito por Dasl Yoon para o The Wall Street Journal

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