Bolsas americanas recuam com aversão ao risco, com protestos na China e Fed no radar

As principais bolsas de Nova York fecharam em queda nesta segunda-feira (28), em sessão marcada pela aversão ao risco nos mercados. Os protestos contra a política de “Covid zero” adotada pelo governo chinês levantaram preocupações relacionadas às perspectivas para a economia do país. Além disso, novas declarações consideradas hawkish por dirigentes do Fed renovaram os temores de uma recessão nos Estados Unidos.

O presidente da distrital de St. Louis da instituição, James Bullard, reforçou que o mercado pode estar subestimando a capacidade do banco central de realizar um aperto monetário mais agressivo para conter a inflação, o que preocupou os investidores e acelerou as perdas dos índices.

Além disso, o mercado também tenta medir possíveis consequências da instabilidade na China sobre economias ao redor do mundo, especialmente a dos Estados Unidos e da Europa, que já apresentam sinais de desaceleração.

▪️ Dow Jones -1,45%
▪️ S&P500 -1,54%
▪️ Nasdaq -1,58%

Entre os destaques de hoje, o setor de energia teve desempenho negativo, apesar do avanço do petróleo no mercado internacional. As perspectivas negativas para a economia chinesa pressionaram companhias como A ExxonMobil e a Occidental Petroleum, que fecharam em queda de 3,05% e 3,03%, respectivamente, enquanto a Chevron recuou 2,91%.

Entre outros papéis relevantes, a Amazon avançou 0,58% e a Tesla registrou alta marginal, de 0,03%, enquanto a Apple recuou 2,63%.

(Com Agência Estado e The Wall Street Journal)

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