As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta sexta-feira (29), em meio a preocupações quanto ao cenário macroeconômico da China e após um fechamento positivo em Wall Street.
Ontem, autoridades da China reconheceram que a economia do país enfrenta dificuldades e que o cumprimento da meta de expansão de 5,5% estabelecida para 2022 não será viável. Entretanto, o governo reiterou a manutenção da política de tolerância zero para a Covid-19, apesar dos custos econômicos e sociais.
O índice de Hong Kong liderou as perdas no continente, diante do tombo de 6,10% das ações do Alibaba. O movimento se deu ante relatos de que a fintech Ant Group pretende se afastar da gigante de e-commerce chinesa.
Algumas praças asiáticas, entretanto, ficaram no azul após as bolsas de Nova York encerrarem os negócios de ontem em alta com esperanças de que a recessão técnica dos EUA leve o Fed a moderar o ritmo de altas de juros. Na última quarta-feira (27), o Fed subiu juros novamente em 0,75 p.p., em nova tentativa de conter a disparada da inflação nos EUA.
No Japão, o iene se valorizou frente o dólar, caminhando para a maior alta semanal em quatro meses em relação à moeda americana.
🇨🇳 Shanghai -0,89% (3.253)
🇯🇵 Nikkei -0,05% (27.801)
🇭🇰 Hang Seng -2,26% (20.156)
🇰🇷 Kospi +0,67% (2.451)
(Com Reuters, Dow Jones Newswires e Agência Estado)