Isabela Jordão
Filhos e netos tradicionalmente estão nos planos de quem busca edificar um patrimônio familiar consistente. Conhecimentos sobre como organizar esse dinheiro de modo que o fruto do trabalho de uma vida não evapore, entretanto, infelizmente não são tão frequentes assim entre quem busca construir segurança financeira para seus descendentes.
De acordo com o head de proteção patrimonial e sucessória da Nomos Investimentos, Marcus Miranda, a lacuna de conhecimento mais comum sobre planejamento patrimonial é a falta de compreensão sobre os benefícios da diversificação de estratégias com serviços e produtos financeiros.
Ele citou como exemplo a distinção entre os fundos PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), desconhecida pela maioria de seus clientes. “Cada um pode ser utilizado de forma estratégica para otimizar a sucessão patrimonial e a tributação”, explica.
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Quer deixar um futuro confortável para sua família amanhã? Aprenda a organizar seu patrimônio hoje! Inscreva-se no evento “Holding no planejamento sucessório e patrimonial”, que acontecerá em 10 de setembro, às 19h, na sede da Nomos na Vila Olímpia, em São Paulo.
Ademais, há expressiva falta de conhecimento sobre as implicações fiscais de investimentos no exterior, como a tributação do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), e a compreensão limitada sobre a incidência de impostos acarreta em cargas tributárias maiores que o necessário.
Em suma, a ausência de informações pode levar a “decisões subótimas”, que afetam não só o detentor do patrimônio como também os familiares aos quais ele deseja favorecer.
Ao mesmo tempo em que muitos clientes não sabem como utilizar ferramentas como testamentos, doações em vida e holding, a falta de um plano sucessório bem estruturado pode resultar em conflitos familiares e na dilapidação do patrimônio, relatou Marcus.
De fato, o caminho é sinuoso. A legislação no Brasil sempre pode mudar – aliás, uma mudança no ITCMD está atualmente em discussão –, e muitas pessoas não atualizam seus planos patrimoniais de acordo com essas mudanças. Paralelamente, a falta de revisão periódica do plano patrimonial pode desalinhar a situação financeira de uma pessoa ou os objetivos de longo prazo dela das estratégias adotadas.
A dificuldade dobra na ausência de ajuda especializada, ressalta Marcus Miranda, acrescentando que muitas pessoas não buscam a ajuda de consultores financeiros ou advogados especializados em planejamento patrimonial.
A fim de contornar a lacuna de informação percebida, o especialista vai receber Bruno Crepaldi, advogado especialista em direito empresarial e gestão patrimonial, e Bruno Benzecry, head comercial da plataforma de investimentos da Icatu Seguros, em evento na próxima terça-feira (10), às 19h, na sede da Nomos em São Paulo.
O tema da conversa será o papel da holding no planejamento sucessório e patrimonial, com vistas a levar educação financeira para os presentes, mostrando que “é possível fazer um planejamento patrimonial para facilitar a transmissão do patrimônio para as futuras gerações”, diz Marcus.