Entre os destaques corporativos desta segunda-feira (01), diretores da Dasa (DASA3) renunciam, Bombril (BOBR4) nega que irá ingressar com pedido de recuperação judicial e Oi(OIBR3) informa que recebeu proposta vinculante, no valor de R$ 1,697 bilhão, da NK 108. A WEG (WEGE3) assinou contrato para aquisição da unidade de negócio Motion Control da Gefran e a Argo comunicou assinatura de contrato, após a empresa comprar cinco concessões de transmissão.
Além disso, a Eneva (ENEV3) contratou um financiamento de R$ 300 milhões para a SPE Futura 4 e a Braskem (BRKM5) publicou que não conduz eventuais negociações de seus acionistas Novonor (N1VO34), antiga Odebrecht, e Petrobras (PETR3; PETR4) para a venda da empresa. O BRB (BSLI3; BSLI4) divulgou seu período de silêncio referente à liberação de seus resultados do 2T22 e a CSN (CSNA3) venceu, na última sexta-feira (29), o leilão de privatização da CEEE-G.
Dasa (DASA3)
Três diretores da Diagnósticos da América (Dasa) renunciaram a seus cargos. A maior rede de saúde integrada do Brasil comunicou hoje que os cargos antes ocupados por Sérgio Ricardo Rodrigues de Almeida Santos, Fabio Ferreira Cunha e Gustavo Aguiar Campana permanecerão vagos até posterior deliberação do conselho de administração.
A empresa ainda informou que Sérgio Ricardo continuará a prestar serviços à Dasa como consultor contratado.
Bombril (BOBR4)
A Bombril não irá ingressar com um pedido de recuperação judicial. A empresa esclareceu algumas informações após uma notícia do jornal O Estado de S. Paulo de título “Com dívida tributária de R$ 5 bi, Bombril pode ter de pedir nova recuperação”.
“A Companhia esclarece que tem seguido o seu direcionamento estratégico em defesa de suas margens e do crescimento sustentável de seus volumes de vendas, além de conduzir análises em busca da melhoria de sua estrutura de capital, com vistas a assegurar o atendimento dos interesses dos seus acionistas e demais stakeholders”
A Bombril rebateu algumas afirmações da matéria do jornal. De acordo com a organização, o débito tributário referido no título da matéria encontra-se em discussão judicial e está com a sua exigibilidade suspensa e não houve renúncia de toda a diretoria.
Oi (OIBR3)
A Oi, em recuperação judicial, informou que recebeu, na última sexta-feira (29), proposta vinculante no valor de R$ 1,697 bilhão, da NK 108, afiliada da Highline do Brasil, para a aquisição de 8 mil sites de infraestrutura de telecomunicações da operação fixa, acompanhados de todos os seus ativos, contratos, direitos, obrigações, licenças e demais equipamentos necessários para a sua operação, na forma da aquisição da totalidade das ações representativas do capital social de uma sociedade anônima de propósito específico (SPE) para cujo capital social a companhia contribuirá os itens de infraestrutura.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa afirma que a proposta vinculante está em linha com a implementação do plano estratégico de transformação das operações da organização e suas subsidiárias e com o aditamento ao plano de recuperação judicial, bem como atende aos requisitos previstos no Aditamento ao PRJ. A operadora lembra que a proposta vinculante prevê que a conclusão da operação está condicionada, entre outras condições precedentes usuais a este tipo de transação, às aprovações regulatórias aplicáveis, incluindo Anatel e Cade.
“A Oi reitera seu compromisso com a execução de seu plano estratégico e o foco na sua transformação para se tornar líder em conexões de fibra ótica e soluções digitais que melhorem a vida das pessoas e das empresas por todo o país”, afirmou.
WEG (WEGE3)
A WEG assinou contrato para aquisição da unidade de negócio Motion Control da Gefran, empresa italiana fabricante de sensores, componentes e equipamentos de automação industrial, no valor total estimado de 23 milhões euros. A consolidação da transação está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, dentre as quais a aprovação por autoridades regulatórias europeias.
A empresa esclareceu que a aquisição não dá o direito de recesso aos acionistas e que o valor pago não representa investimento relevante para a organização.
Eneva (ENEV3)
A Eneva contratou um financiamento de R$ 300 milhões para a SPE Futura 4 com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), por meio do repasse de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE.
O contrato, aprovado em 21 de julho de 2022, possui prazo de 24 anos, carência de juros e principal de 18 meses e custo de IPCA+3,49% a. a., considerando o bônus de adimplência contratual.
Braskem (BRKM5)
A Braskem, em função de notícia veiculada na mídia a respeito de propostas relacionadas à organização, comunicou que não conduz eventuais negociações de seus acionistas Novonor (N1VO34), antiga Odebrecht, e Petrobras (PETR3; PETR4) para a venda da empresa.
No mês passado, o jornal Valor reportou que o processo de venda da Braskem empacou novamente, com fontes a par do assunto afirmando que os dois sócios pouco têm se movimentado para que a negociação avance, segundo ele, em boa parte porque o mercado não está favorável a uma oferta de ações.
Banco de Brasília (BSLI3; BSLI4)
O BRB divulgou seu período de silêncio referente à liberação de seus resultados do 2T22, que se iniciou ontem (31) e irá até 15 de agosto deste ano. Nesse período, o banco fica impossibilitado de comentar assuntos relacionados aos seus balanços.
Segundo o BRB, isso ocorre “em cumprimento à sua política de divulgação de atos e fatos relevantes e atendendo às melhores práticas de governança, visando maior transparência e equidade de informações aos agentes de mercado”.
CSN (CSNA3)
A Companhia Siderúrgica Nacional venceu, na última sexta-feira (29), o leilão de privatização da geradora de energia elétrica gaúcha CEEE-G, após disputar o ativo em modo viva voz com a Auren Energia (AURE3). Por meio da Companhia Florestal do Brasil, a CSN ofereceu R$ 928 milhões pela geradora hidrelétrica, um ágio de 10,93% sobre o preço mínimo de R$ 836,9 milhões definido em edital.
A CSN comprou 66,23% do capital social da CEEE-G.