EUA: Serviços seguem puxando consumo e inflação

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O PCE Price Index mostrou alta de 0,3% entre meses em janeiro e caiu de 2,6% para 2,4% no acumulado em 12 meses. Já o núcleo do índice apresentou variações de 0,4% na comparação mensal e 2,8% na comparação anual, sendo esse último uma queda marginal em relação ao resultado anterior. Além disso, a renda pessoal cresceu 1%, a renda pessoal disponível aumentou 0,3% e as despesas pessoais com consumo cresceram 0,2%.

O aumento da renda pessoal está relacionado à ampliação dos benefícios sociais do governo, principalmente da segurança social, receita pessoal sobre ativos, que foi puxada pela receita de dividendos, e salários.

Já a expansão das despesas pessoais com consumo refletem um aumento de US$ 121 milhões nas despesas com serviços e uma queda de US$ 77 bilhões nos gastos com bens. Entre os serviços, as atividades que mais contribuíram foram a habitação e os serviços públicos, serviços financeiros e
seguros, e cuidados médicos. Entre os bens, as principais quedas vieram de veículos motorizados e partes, gasolina e outros bens energéticos, e outros bens não duráveis.

No âmbito da inflação, em relação a dezembro de 2023 os serviços (0,6%) e os alimentos (0,5%) tiveram variações positivas, enquanto os bens (-0,2%) e a energia (-1,4%) compensaram parte do resultado. Em comparação com janeiro do ano passado, os serviços seguem com a maior variação e registram 3,9% de alta, seguidos pelos preços dos alimentos, que cresceram 1,4%.

Por outro lado, os preços dos bens caíram 0,5% e o preço da energia recuou 4,9%. O resultado veio em linha com as expectativas do mercado e continua refletindo a persistência do consumo de serviços, algo que contribui para o Fed manter a postura cautelosa em relação à trajetória da política monetária e está de acordo com as projeções atuais que preveem junho como período mais provável para o primeiro corte da taxa de juros.

Dito isso, seguimos com baixa expectativa de impacto nos índices americanos, já que o mercado está mais alinhado com o discurso do Fed e há um consenso sobre o início do ciclo de cortes em 2024.

[Fonte: Benndorf Research]

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