Entre os destaques corporativos desta sexta-feira (12), a B3 registrou volume financeiro médio diário de R$ 23,978 bilhões em junho.
B3 [B3SA3]
A B3 registrou volume financeiro médio diário de R$ 23,978 bilhões em junho, queda de 21,4% ante mesmo mês de 2023. Já em relação a maio, o resultado foi 3% menor, segundo dados operacionais. Os maiores volumes vieram do mercado à vista de ações, com R$ 23,020 bilhões na média diária, mas ainda registrando queda anual de 21,9% e mensal de 3,5%.
Cyrela [CYRE3]
A Cyrela Brazil Realty teve baixa nos lançamentos e nas vendas entre abril e junho, de acordo com relatório operacional preliminar. Os lançamentos caíram 59% ante o mesmo período de 2023, representando R$ 1,036 bilhão em valor geral de vendas (VGV). Ao todo, o grupo lançou nove empreendimentos no trimestre. Para o Bradesco BBI, o relatório foi considerado “neutro, mas consistente”.
Direcional [DIRR3]
A Direcional somou R$ 1,6 bilhão de vendas líquidas no segundo trimestre, novo recorde histórico e que corresponde a um aumento de 68% frente as vendas realizadas no mesmo período do ano passado. O Bradesco BBI mantém a Direcional como principal escolha no segmento de construção civil, destacando a velocidade de vendas melhor do que a esperada, além da percepção de que a gestão está em total e firme controle das operações da empresa.
Tenda [TEND3]
A Tenda teve recuo nos lançamentos e aumento das vendas no segundo trimestre ante mesmo período de 2023, conforme dados operacionais. O volume consolidado de lançamentos caiu 2,5%, para R$ 940 milhões em VGV. A marca Tenda lançou nove empreendimentos, com VGV de R$ 830,0 milhões (baixa de 10,8%). Segundo a companhia, houve atraso de algumas aprovações de projetos no trimestre.
O resultado operacional foi considerado forte pelo Itaú BBA, que espera uma reação positiva do mercado à prévia operacional da Tenda, apesar de ponderar que parte desse desempenho positivo já pode ter sido incorporado na sessão de ontem, quando a ação subiu 8%.
Even [EVEN3]
As vendas líquidas da Even totalizaram R$ 486 milhões no segundo trimestre de 2024, com a velocidade de vendas sobre oferta (VSO) consolidada de 19%. Os dados fazem parte da prévia operacional. Do montante das vendas líquidas, R$ 164 milhões referem-se as vendas de lançamento e R$ 322 milhões, de estoque.
A XP avalia que a Even apresentou um desempenho operacional robusto no segundo trimestre, principalmente devido a vendas de estoques melhores do que o esperado, sugerindo um sólido momento de demanda para os projetos da empresa; e VSO sólida no primeiro trimestre do lançamento do Faena, que deve ser um dos principais projetos da empresa este ano.
Azul [AZUL4]
A Fitch revisou a perspectiva do rating da Azul de estável para negativa, refletindo as pressões de queima de fluxo de caixa da companhia decorrentes da alta carga de arrendamento e despesas com juros, desvalorização do real e volatilidade no preço dos combustíveis, além de sua dependência significativa do acesso ao mercado de crédito para financiar sua geração de fluxo de caixa livre e manter níveis saudáveis de liquidez.
Camil [CAML3]
A Camil Alimentos obteve lucro líquido de R$ 78,5 milhões no primeiro trimestre do ano fiscal 2024, encerrado em maio, alta de 22,6% na base anual. Já a receita líquida cresceu 9,3% na mesma base. No segmento alimentício Brasil, a receita subiu 9,9%, para R$ 2,188 bilhões. O segmento alimentício internacional teve receita líquida de R$ 712 milhões, 7,3% maior.
Santos Brasil [STBP3]
O conselho de administração da Santos Brasil aprovou a proposta de redução do capital social no valor de R$ 1,6 bilhão por considerá-lo excessivo, sem cancelamento de ações, mediante restituição em dinheiro aos acionistas. A decisão ficou para Assembleia Geral Extraordinária.
Light [LIGT3]
A Light deu início a um procedimento de consent solicitation, dirigido aos credores que, até 5 de julho, estavam registrados na The Depository Trust Company detentores de títulos de dívida emitidos no mercado internacional pelas subsidiárias Light Sesa e Light Energia com coobrigação da companhia.
Energisa [ENGI11]
BNDES Participações alienou 11.540.910 units de emissão da Energisa, passando a deter 7,620% do capital social, sendo 34.888.667 ON e 139.554.668 PN.
Arezzo [ARZZ3]
A Westwood Global Investments, por meio de determinados fundos de investimento sob sua gestão, passou a deter participação na Arezzo superior ao limite de 10%.
Cogna [COGN3]
A Cogna fará a 13ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até duas séries, no valor de R$ 300 milhões.
Americanas [AMER3]
A Americanas comunicou que, até a data de homologação do aumento de capital, estimada para 25 de julho de 2024, informará a nova data de efetivação do grupamento das ações e bônus de subscrição. A junção, na proporção de 100 para 1, estava prevista para ocorrer a partir do dia 17 de julho, próxima quarta.
A varejista informou ainda que encerrou a semana de 1º a 7 de julho com 32.900 colaboradores sob o regime CLT. No período, houve 834 admissões e 258 pedidos de saída, 85 desligamentos involuntários e 37 términos de contratos de experiência e temporários. O total de recebimentos somou R$ 341 milhões.
Aura Minerals [AURA33]
Nesta quinta-feira (11), a Aura Minerals anunciou a conclusão do desdobramento de seus BDRs no Programa Patrocinado de Certificados de Depósito de Valores Mobiliários Nível III.
A operação ajustou a relação entre ações ordinárias e BDRs, que foi resultada em uma nova proporção de 1 ação ordinária para 3 BDRs (1:3).
A partir desta quinta-feira (11), os BDRs de Aura Minerals são negociados ex-desdobramento.
Cada acionista registrado até a última quarta-feira (10) vai receber automaticamente 2 novos BDRs para cada BDR detido.
A distribuição dos novos BDRs vai ser realizada na próxima segunda-feira, 15 de julho, diretamente nas contas dos titulares.
O número total de ações ordinárias da Aura Minerals permanece inalterado.
BTG Pactual [BPAC11]
Nesta quinta-feira (11), o BTG Pactual informou que o acionista GIC Private Limited passou a deter 142.893.850 ações preferenciais Classe A da companhia.
Os papéis são representativos de 4,988% do total das ações preferenciais do banco, de modo que tal posição não altera a composição de controle ou a estrutura administrativa.
Equatorial [EQTL3]
A Equatorial Participações anunciou a primeira emissão de notas comerciais de R$ 5,6 bilhões.
Log [LOGG3]
A LOG comunicou a venda dos ativos LOG Viana I e LOG Gaiolli, que totalizam 31.638 m² de Área Bruta Locável (ABL), para o LOGCP Inter Fundo de Investimento Imobiliário.
A transação somou R$ 119.710.068,42.
A margem bruta desta operação foi de 41,2%, um aumento significativo em comparação aos anos anteriores.
Em 2024, a LOG acumula R$ 629.445.644,93 em vendas, o que destaca a atratividade e liquidez de seus ativos.
A liquidação financeira vai ser realizada em três parcelas – 50,0% no fechamento da transação, 25,0% após doze meses e 25,0% após vinte e quatro meses, todas corrigidas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Neogrid [NGRD3]
O conselho de administração da Neogrid aprovou um programa de recompra de até 10.153.006 ações ordinárias, correspondentes a 10% das ações atualmente em circulação, com prazo estipulado até o dia 11 de julho de 2025.
10.138.641 ações ordinárias que estão atualmente em tesouraria e sem valor nominal foram canceladas.
E, ainda, a companhia, anunciou a intenção de realizar um grupamento de ações, na proporção de 100 ações pré-grupamento para 1 ação pós-grupamento (100:1), seguido imediatamente por um desdobramento de ações, na proporção de 1 ação pré-desdobramento para 4 ações pós-desdobramento (1:4).
Essa medida visa elevar o valor nominal das ações acima de R$ 1,00, como exigido pelas regras da B3.
Oncoclínicas [ONCO3]
A agência de classificação de risco Fitch Ratings reafirmou Oncoclínicas em AA(bra), com uma perspectiva estável.
A nota reflete a posição de liderança da empresa no mercado brasileiro de oncologia, caracterizado por uma demanda resiliente e promissor potencial de crescimento no longo prazo, de acordo com os analistas.
De acordo com a Fitch, o rating incorpora ainda as margens operacionais, que são consideradas adequadas em relação à média da indústria, além de uma intensidade de capital moderada e uma estratégia de crescimento que inclui um forte componente de aquisições.
Nos últimos três anos, a empresa enfrentou significativas necessidades de capital de giro e despesas com juros, o que tem pressionado a geração de fluxo de caixa operacional.
No entanto, analistas acreditam que a Oncoclínicas está bem posicionada para gerar caixa a partir de 2025.
Viver [VIVR3]
Na última quarta-feira (10), encerrou-se o prazo de noventa dias pelo qual Ricardo Piccinini da Carvalhinha permaneceu como diretor vice-presidente de Operações da Viver, período este que foi utilizado para transição das funções e responsabilidades inerentes ao cargo de diretor-presidente e de relações com investidores (RI) a Claudio Kawa Hermolin.