Entre os destaques corporativos desta segunda-feira (06), o BB Seguridade registrou lucro líquido de R$ 1,843 bilhão no primeiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 4,7% em relação ao mesmo intervalo de 2023.
BB Seguridade [BBSE3]
O BB Seguridade registrou lucro líquido de R$ 1,843 bilhão no primeiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 4,7% em relação ao mesmo intervalo de 2023. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, o resultado da holding de seguros, previdência e capitalização do Banco do Brasil caiu 10,3% em um ano.
Os resultados das participações da BB Seguridade nas empresas em que é sócia somaram R$ 1,836 bilhão no primeiro trimestre, um avanço de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o resultado da BB Corretora foi de R$ 793,262 milhões, crescimento de 12,1% em um ano. A BB Seguridade detém 100% das ações da corretora.
De acordo com a companhia, a maior contribuição para o desempenho, no comparativo anual, foi da BB Corretora, empresa de que detém 100% das ações, e que é responsável por vender os produtos de seguridade na rede do BB. O resultado da corretora teve um crescimento graças às maiores receitas de corretagem e à alta de seu resultado financeiro.
Vale [VALE3]
A Vale informou que tomou conhecimento, nesta sexta-feira, de que a União e o governo do Espírito Santo teriam comunicado ao desembargador responsável pela condução do processo sigiloso de mediação do Acordo de Mariana (MG), instalada no âmbito do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6), rejeição à proposta de acordo apresentada pela empresa em conjunto com a Samarco e com BHP.
Em comunicado ao mercado, divulgado há pouco, a Vale reitera que as tratativas continuam e reafirma, como uma das acionistas da Samarco, seu compromisso com as ações de reparação e compensação relacionadas ao rompimento da barragem de Fundão, da Samarco, em 2015.
“A Vale segue engajada para o avanço das negociações em curso com os respectivos governos e outras entidades públicas envolvidas na mediação”, afirma, acrescentando que, junto com Samarco, BHP e autoridades públicas, continuará buscando estabelecer um acordo que garanta a reparação justa e integral às pessoas atingidas e ao meio ambiente, finaliza.
Petrobras [PETR4]
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que a empresa ainda “vê futuro” na produção de petróleo e gás da Bacia de Campos, que tem operação há 46 anos, mas vem passando por um processo de revitalização nos últimos anos.
Com o tradicional uniforme laranja da petroleira, Prates recebeu na noite de ontem o principal prêmio da Conferência de Tecnologia Offshore (OTC), a maior feira do setor de óleo e gás do mundo. A OTC premiou as inovações no programa de revitalização do campo de Marlim, na Bacia de Campos, que já conseguiram aumentar a produção e postergar seu declínio.
Em breve discurso na cerimônia restrita a altos executivos de petroleiras e da cadeia de fornecedores do setor, Prates defendeu os esforços de transição energética de sua gestão. Em nota, também reiterou a importância dos campos maduros da Bacia de Campos.
“O prêmio da OTC comprova que vemos futuro na Bacia de Campos e é uma evidência que a Petrobras é referência também nas atividades de recuperação de campos maduros”, disse Prates, ao negar a tese de que a área não tem mais relevância para o portfólio da estatal.
Sabesp [SBSP3]
A Justiça de São Paulo suspendeu a sessão da Câmara Municipal de São Paulo que aprovou ontem, 2, o projeto de lei que prevê a adesão da capital à privatização da Sabesp. A decisão veio após uma ação popular questionar a realização da votação. A crítica é que o processo não teria atendido todos os requisitos para aprovar a privatização.
“Sendo assim, seja pelo fato de não terem sido feitas as audiências públicas necessárias, nem os estudos e laudos pertinentes, desrespeitando os princípios constitucionais que permeiam o processo legislativo, bem como por clara afronta à determinação judicial, não resta outra medida que não a suspensão dos efeitos da votação”, diz o documento enviado à Justiça.
A juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo , acolheu o pedido de anular os efeitos da votação. “Intime-se ainda a parte autora para que adite a petição inicial, incluindo a Municipalidade de São Paulo no polo passivo”, segundo a decisão.
Enauta [ENAT3]
A produção total da Enauta em abril de 2024 foi de 599,8 mil barris de óleo equivalente (boe), com 20,0 mil boe por dia e queda de 19,5% ante março, segundo dados operacionais divulgados.
A produção apenas de óleo e gás associado foi de 20,0 mil boe por dia, queda de 4,76% ante o mês imediatamente anterior. Já a de gás natural não-associado não foi informado, após março ter registrado produção de 3,0 mil boe por dia.
Os dados não foram auditados. A produção da Enauta considera os volumes realizados ponderados pela participação da companhia em Atlanta (100%) e em Manati (45%).
Atlanta entregou média de 20 mil barris diários em abril, ultrapassando a marca de 30 milhões boe produzidos desde o início do Sistema Antecipado em maio de 2018, segundo a Enauta. Além disso, o FPSO Atlanta iniciará a sua ancoragem nos próximos dias. Ao final de abril foi iniciada a campanha para a conexão dos equipamentos submarinos dos novos poços no FPSO Atlanta, reforçando a expectativa de início de produção para agosto de 2024.
Gerdau [GGBR4]
A Gerdau publicou uma nota em sua conta na rede social X informando que suspendeu suas atividades no estado do Rio Grande do Sul devido ao desastre natural causado pelas fortes chuvas na região, dizendo que ao longo de sua história, sempre esteve apoiando o desenvolvimento do estado, “berço de nossa empresa”.
“Neste momento delicado, temos mobilizado esforços para priorizar a proteção e segurança das pessoas. Por isso, paralisamos nossas operações no estado até que possamos retomar com segurança. Também estamos oferecendo apoio a todos os colaboradores que necessitem”, afirma.
A nota destaca ainda que a Gerdau tem realizado doações de itens para as comunidades próximas, como cestas básicas, kits de higiene e outros artigos. “Também estamos mobilizando helicópteros para apoiar na logística destas regiões”, diz.
Eletrobras [ELET3]
A Moody’s Ratings afirmou hoje o rating corporativo (CFR) da Eletrobras em Ba2 e a Baseline Credit Assessment (BCA) em ba3. A perspectiva permanece estável.
Segundo a agência, a decisão segue a mudança da perspectiva para o rating Ba2 do governo do Brasil de estável para positiva.
O rating corporativo Ba2 da Eletrobras leva em consideração a aplicação da análise conjunta de inadimplência da Moody’s. “Esta estrutura incorpora o BCA ba3 atribuído, uma medida do risco de crédito independente da empresa, nossa suposição de alto grau de dependência de inadimplência entre a empresa e o governo do Brasil e uma avaliação da Moody’s tendo em vista a probabilidade moderada de apoio governamental extraordinário em caso de necessidade da empresa”, diz o relatório.
Cemig [CMIG4]
A Moody’s alterou nesta sexta-feira, de estável para positiva, a perspectiva da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e de suas subsidiárias, Cemig Distribuição e Cemig Geração e Transmissão. Simultaneamente, a agência de classificação de risco também afirmou os ratings Ba2 CFR, ba2 Baseline Credit Assessment (BCA) para Cemig e rating de emissor de longo prazo Ba2 e ba2 BCAs para as subsidiárias.
A decisão acompanha a mudança da Moody’s na perspectiva do rating Ba2 do governo brasileiro nesta semana, de estável para positiva (Ba2).
“Esse alinhamento implica que uma melhoria no rating soberano poderá levar a uma classificação igual à da Cemig e de suas subsidiárias”, diz a Moody’s.
Ainda segundo a agência, o perfil de crédito robusto da Cemig é atualmente limitado pelo do governo, dada a sua base de receita local e perfil de negócios regulamentado, entre outras considerações.
Lupatech [LUPA3]
A Lupatech informou que firmou aditivos a sete contratos de fornecimento mantidos junto com a Petrobras, prorrogando estes por 365 dias.
“Em razão dos aditivos firmados e de acordo o saldo dos contratos em questão, a companhia terá a possibilidade de fornecer até R$ 49,1 milhões à Petrobras, considerando-se que os contratos elencados não possuem obrigação de compra pela Petrobras”, diz a Lupatech, em fato relevante.
Sanepar [SAPR11]
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) informou, por meio de um comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o atual diretor-presidente da empresa, Claudio Stabile, deixará o cargo, sendo sucedido por Wilson Bley Lipski.
A transição de liderança está prevista para ocorrer entre os meses de maio e junho do corrente ano. O anúncio foi feito pelo governador do estado, ente controlador da companhia, na última sexta-feira, 03, por meio do site da Agência Estadual de Notícias do Estado do Paraná.
Banco do Brasil [BBAS3]
O Banco do Brasil anunciou uma série de medidas de apoio a pessoas e empresas atingidas pelas chuvas no Rio Grande do Sul (RS), como a flexibilização do crédito, operações de agronegócios e seguros.
JBS [JBSS3]
A JBS anunciou que, devido às consequências das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, decidiu antecipar o pagamento do 13º salário para seus funcionários baseados na região.
Vibra [VBBR3]
A Vibra já investiu este ano R$ 100 milhões no setor do agronegócio, com foco principalmente no abastecimento de máquinas agrícolas.
Segundo o CEO, Ernesto Pousada, 90% do aporte vai para novas bases de distribuição, enquanto os outros 10% se concentram no desenvolvimento de novos produtos, implementação de uma diretoria específica para o agro e pós-vendas (Broadcast).
Azevedo & Travassos [AZEV4]
A Azevedo & Travassos informou nesta segunda-feira (6), que suas ações serão incorporadas à carteira do índice SMLL (Índice Small Caps), elaborado e divulgado pela B3.
O SMLL é um indicador do desempenho médio (retorno total) das cotações dos ativos de uma carteira formada por empresas que atendem aos critérios e pré-requisitos estabelecidos pela Bolsa.
“Entendemos que a presença no índice é muito importante em termos de reconhecimento do mercado de capitais e deve contribuir para um aumento da liquidez e negociabilidade de suas ações preferenciais”, comenta a companhia.
Caixa Seguridade [CXSE3]
A Caixa Seguridade informou nesta segunda-feira (6), que suas ações ingressaram na carteira do Índice Brasil 100 (IBrX-100) da B3.
O IBrX-100 mede o retorno de uma carteira teórica composta pelos 100 ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro.
Magazine Luiza [MGLU3]
O Magazine Luiza informou que recebeu solicitação dos acionistas Thiago Camargo Ramos e Leandro Camargo Ramos, donos de 1,02% do capital social da companhia, para realização de assembleia geral extraordinária (AGE) a fim de deliberar sobre a propositura de ação de responsabilidade contra o presidente da empresa, Frederico Trajano Inácio Rodrigues, a ser dirimida por meio de arbitragem a ser instaurada perante a Câmara de Arbitragem do Mercado.
A empresa detalha que o pedido foi anteriormente submetido ao conselho de administração, que verificando os requisitos aplicáveis, deliberou pela convocação. Dessa forma, a varejista convocou assembleia para o dia 29 de maio, a partir das 16 horas, para debater sobre o assunto.