Fique de olho em Petrobras [PETR4], Santander [SANB11] e JBS [JBSS3]

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Entre os destaques corporativos desta terça-feira (29), a Petrobras amargou queda na produção e nas vendas no terceiro trimestre, pressionada por desafios operacionais e menor demanda.

Petrobras [PETR4] 

A Petrobras encerrou o terceiro trimestre de 2024 com uma produção média de 2,689 milhões de barris de óleo equivalente por dia, o que representa uma queda de 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em paralelo, as vendas de derivados no mercado interno registraram uma redução de 2,7%, totalizando 1,771 milhão de barris por dia.

Analistas da XP Investimentos já previam essa redução na produção, com base em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Por outro lado, o Citigroup avalia que os dados operacionais da Petrobras continuam sólidos. O banco estima que a estatal apresentará bons resultados no terceiro trimestre, mas prevê uma queda no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) e no valor dos dividendos ordinários em relação ao trimestre anterior. Essa expectativa se justifica pela queda nos preços do petróleo durante o período e pelo provável aumento no ritmo de investimentos da companhia.

Santander [SANB11]

O Santander Brasil divulgou seus resultados do terceiro trimestre de 2024, dando início à temporada de balanços do setor financeiro. O banco registrou um lucro líquido gerencial de R$ 3,664 bilhões, apresentando um crescimento de 10% em relação ao trimestre anterior e de 34,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse resultado está em linha com a estimativa do consenso de mercado.

O bom desempenho do banco no período foi impulsionado pela expansão das receitas, tanto com crédito e tesouraria quanto com a prestação de serviços. Além disso, a inadimplência se mostrou estável, o que permitiu ao Santander registrar uma variação anual mais baixa nas provisões para devedores duvidosos em comparação com o crescimento das receitas.

JBS [JBSS3]

A JBS informou que não firmou qualquer contrato ou compromisso vinculante para a aquisição da Oscar Mayer, desmentindo informações que circularam na imprensa na semana anterior. A companhia esclarece que recebe diversas propostas de negócios e que realiza uma análise rotineira e constante de oportunidades de investimento.

Vibra [VBBR3]

A agência de classificação de risco Moody’s reafirmou o rating de “Ba1”, com perspectiva estável, para a Vibra Energia, a maior distribuidora de combustíveis do Brasil. A classificação reflete a sólida posição de mercado da empresa.

Ultrapar [UGPA3]

A agência de classificação de risco Moody’s anunciou uma revisão positiva na perspectiva de crédito da Ultrapar, elevando-a de estável para positiva. Essa decisão reflete o fortalecimento das métricas de crédito da companhia, além do aumento gradual nos volumes de combustível vendidos no Brasil. O rating corporativo da Ultrapar, no entanto, foi mantido em “Ba1”.

Azul [AZUL4]

A Azul informa que irá resgatar antecipadamente e de forma obrigatória todas as debêntures da segunda emissão, a um valor de R$ 134,45597256 por título, nesta terça-feira.

Tenda [TEND3] 

O conselho da Tenda autorizou a celebração de novos contratos de derivativos, permitindo a negociação de até 3.032.100 ações da própria empresa. Essa renovação se dá em virtude do vencimento do acordo anterior com o Santander.

Light [LIGT3] 

A empresa de energia Light anunciou que o plano de reestruturação de suas dívidas, aprovado pelos credores em assembleia realizada no Reino Unido, foi oficialmente homologado pela Justiça britânica.

Oi [OIBR3] 

A Oi aprovou um aumento de capital de R$ 1.389.120.574,64, que será realizado por meio da emissão de 264.091.364 novas ações ordinárias. Após a conclusão da operação, o capital social da empresa será de R$ 33.928.057.944,64, dividido em 330.121.738 ações.

AES Brasil [AESB3] 

A AES Brasil será incorporada pela Auren, e os acionistas têm até hoje (29) para definir sua escolha de troca de ações. Com a fusão, as negociações da AESB3 na B3 serão encerradas a partir de quinta-feira (31).

Allos [ALOS3] 

A agência de classificação de risco Fitch reafirmou o rating ‘AAA(bra)’ para a Allos e sua quinta emissão de debêntures, além de confirmar a mesma nota para a BR Malls e suas 10ª e 11ª emissões. A perspectiva para todos os ratings é estável. A forte posição da Allos como a maior operadora de shopping centers no Brasil contribui para sua alta classificação.

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