DISCLAIMER: o texto a seguir trata apenas da opinião do autor e não necessariamente reflete a opinião institucional da Nomos Investimentos ou do TradeNews.
Se você acompanha o mercado mesmo que minimamente, a esta altura já deve ter se dado conta de que estamos avançados nos preparativos da nova “crise Dilma”.
Sim, ela virá e isso é cada dia mais provável!
Acredito que não seja preciso lembrar a você o que aconteceu com a inflação, com a atividade econômica e de como a gastança desenfreada nos deixou sem margem de manobra para superar uma crise totalmente evitável, mas que devastou nossa economia.
Mais uma década perdida. Paciência!
Anos de crescimento econômico artificialmente produzido criaram em nós a ilusão de que as coisas sempre iriam bem, e esse estado de abstração da realidade foi o responsável por nos fazer subestimar os danos potenciais das políticas adotadas nos governos Lula 2 e Dilma 1 e 2.
Quem não fez o dever de casa quebrou, vários outros foram embora do país e estão por lá até hoje e os que ficaram ainda sentem na boca o amargor.
Porém, o gosto amargo que ainda está em nossa boca funciona agora como uma proteção, um alarme para nos manter com os olhos bem abertos e focados em extrair os melhores ensinamentos do passado.
Olhando para trás:
– Quais investimentos mais renderam na crise?
– O que aconteceu com os juros e a inflação?
– Quais setores foram mais ou menos atingidos?
Toda crise gera oportunidades, e se você se planejar essa crise não vai pegar você de surpresa novamente.
No auge da crise Dilma 2 era comum encontrarmos rendas fixas pagando quase 20% ao ano, taxa suficiente para dobrar seu patrimônio em apenas 4 anos.
Nesse exato momento estamos na fase de plantio, enquanto o governo planta a nova crise, nós investidores deveríamos estar plantando o que for necessário para não sucumbir a ela.
Hoje temos títulos de renda fixa de boas empresas pagando até IPCA +8,20% isentos de IR, e o que o passado nos revela é que quem comprou títulos semelhantes na hora certa colheu bons frutos e ganhou mais dinheiro na crise do que durante a estabilidade. Por isso, aproveite enquanto pode!
Essa é a hora de montarmos uma carteira de renda fixa diversificada, com recebimento de fluxos semestrais, isenta de imposto de renda e sem concentração em qualquer emissor, uma vez que praticamente todos eles estão lançando papéis acima de IPCA+6% a.a.
E aqui vão algumas considerações sobre como montar essa carteira mais eficiente
1 – Prefira empresas mais resilientes e com melhor avaliação de crédito.
2 – Não concentre mais do que 2% do seu patrimônio em emissores mais agressivos, mas não deixe de considerá-los em sua carteira.
3 – Não tenha medo de comprar títulos com vencimentos mais longos. Ali estão as melhores oportunidades, e o mercado desses títulos hoje é muito líquido, o que te permite sair antecipadamente da operação muitas vezes com lucro!
4 – Prefira títulos com pagamento de juros/amortizações semestrais. Isso vai te gerar um fluxo de renda passiva muito bem-vindo em momentos de crise e fazer com que você receba seu dinheiro mais rápido. Lembre-se que a duration do título (prazo médio em que você recebe o valor investido de volta), é mais importante que o prazo de vencimento.
5 – Reinvista os fluxos semestrais em novos títulos para aumentar o impacto dos juros compostos.
6 – FGC é um bom incentivo, mas não é de graça! A diferença de taxas em relação ao crédito não bancário e menor liquidez são significativas, as melhores oportunidades estão no crédito para empresas não bancárias.
Vamos marcar uma reunião para falarmos sobre isso e construirmos um planejamento financeiro sob medida para você!
Grande abraço.