A inflação da Zona do Euro confirmou o avanço de 0,3% em setembro, ante agosto, e o recuo de 5,2% para 4,3% na comparação anual, menor patamar em 2 anos. O núcleo da inflação também confirmou os dados preliminares e caiu de 5,3% para 4,5%, mínima desde agosto do ano passado.
Na comparação mensal, os bens industriais não energéticos (2,1%), a energia (1,5%) e os alimentos, álcool e tabaco (0,1%) avançaram, enquanto os serviços (-0,9%) recuaram.
Em relação a setembro de 2022, os alimentos, álcool e tabaco (8,8%) lideram as altas, seguidos pelos serviços (4,7%) e pelos bens industriais não energéticos (4,1%). Por outro lado, a energia (-4,6%) acumula a única taxa negativa.
A inflação europeia confirma a trajetória de queda recente, mas reforçamos que o cenário do bloco é de forte desaceleração econômica, juros altos e recessão praticamente certa para 2024. Como o BCE já sinalizou o fim do ciclo de aperto monetário, mantemos a conjuntura acima como a nossa base para os países do euro e entendemos que o setor industrial é o mais afetado e que deve puxar a contração da atividade.