Inflação recua como esperado na Europa

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A taxa de inflação da Zona do Euro permaneceu estagnada em maio, ante abril, e passou de 7% para 6,1% na comparação com o mesmo mês de 2022. Já o núcleo da inflação registrou alta de 0,2% entre meses e 5,3% entre anos, também desacelerando em comparação com os resultados anteriores. Todos os indicadores vieram em linha com os dados da prévia, que ficaram abaixo das expectativas do mercado.

O resultado de maio é consequência das altas de 0,4% nos preços dos alimentos, álcool e tabaco e 0,2% tanto nos bens industriais não energéticos, como nos serviços, que foram compensados pelo recuo de 2,1% nos preços da energia, que foi beneficiada pela queda expressiva do barril de petróleo (-9,62%).

Em relação ao ano anterior, a principal variação e influência veio dos alimentos, álcool e tabaco (12,5% e 2,54 p.p.), seguido pelos serviços (5% e 2,15 p.p.) e pelos bens industriais não energéticos (5,8% e 1,51 p.p.). A energia voltou a recuar no período ao computar -1,8% e -0,09 p.p.

Novamente, a energia segue influenciando bastante o resultado da inflação europeia, mascarando um pouco a variação real dos itens nos últimos meses. Ao mesmo tempo, a leve desaceleração do núcleo da inflação pode ser um sinal de início de reversão na trajetória dos preços no continente, mas ainda projetamos mais uma alta de juros pelo BCE para amenizar os impactos dos preços.

De todo modo, mantemos nosso cenário de mais deterioração macroeconômica nos países do euro e manutenção da recessão

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