Inflação zerada na China

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A taxa de inflação aos consumidores chineses foi de 0,2% no mês de setembro, ficando levemente abaixo do consenso do mercado (0,3%). Em relação a setembro de 2022, o índice ficou zerado, desacelerando do resultado de 0,1% de agosto e decepcionando as projeções do mercado de 0,2%. O núcleo da inflação ficou estável em 0,8% na relação de ano para ano.

Na comparação anual, os preços dos alimentos lideraram as quedas ao recuar 3,2%, puxados por um recuo mais acelerado no preço da carne de porco (-22% x -17,9%). Enquanto isso, a inflação não alimentar ganhou ritmo e foi a 0,7%, influenciada principalmente pelas altas em vestuário (1,1%), habitação (0,2%), saúde (1,3%) e educação (2,5%). Ao mesmo tempo, os preços dos transportes caíram a uma taxa mais devagar (-1,3% x -2,1%).

Os dados continuam indicando pressões deflacionárias persistentes na economia chinesa que resultam do baixo nível de atividade à medida que a demanda permanece deprimida tanto no cenário interno, como externo, e faltam estímulos fiscais para sustentar uma retomada do crescimento. O resultado mais recente continua colocando em xeque a capacidade da China atingir sua meta de crescer 5% em 2023.

Por outro lado, com os detalhes de um possível pacote de estímulos fiscais anunciados essa semana em matéria da Bloomberg, devemos permanecer atentos para a concretização do mesmo, fator que deve contribuir para uma recuperação econômica e pode beneficiar ativos dos setores de mineração e siderurgia por aqui.

[Fonte: Benndorf Research]

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