PCE em linha com expectativas e consumo forte

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O PCE Price Index, índice preferido de inflação do Fed, ficou em linha com as projeções do mercado ao registrar alta de 0,2% entre meses e permanecer com uma taxa anualizada de 2,6% em dezembro.

Por outro lado, a taxa anualizada do núcleo da inflação passou de 3,2% para 2,9%, marginalmente melhor do que as expectativas do mercado e se aproximando da meta do banco central. A alta mensal do núcleo foi de 0,2%, também em linha com as expectativas.

No mais, a renda pessoal dos americanos cresceu 0,3% no período, enquanto as despesas com consumo avançaram 0,7%, maior alta em 5 meses A renda pessoal cresceu influenciada principalmente pelo aumento da compensação e da renda com juros.

O aumento de US$ 133,9 bilhões nas despesas com consumo espelham avanços de US$ 75,6 bilhões nos gastos com serviços e US$ 58,4 bilhões nos gastos com bens.

Entre os serviços, as atividades que mais contribuíram foram os serviços financeiros e seguros, cuidados médicos e serviços de lazer. Já entre os bens, se sobressaíram os automóveis e partes, outros bens não duráveis e gasolina e outros bens energéticos.

Na comparação mensal do PCE Price Index, as principais variações vieram dos preços da energia, dos serviços e dos alimentos, enquanto os bens recuaram. Já na comparação anual, os serviços se destacam com uma inflação de 3,9%, quase o dobro da meta, e os alimentos também contribuem de forma positiva. Por outro lado, os preços dos bens ficaram estáveis e o preço da energia caiu mais de 2%.

Os dados de renda e consumo continuam mostrando bastante força, em linha com a atividade econômica resiliente dos últimos meses.

Além disso, o resultado da inflação em linha com as projeções do mercado e a queda do núcleo já refletem em novas quedas nas curvas de juros futuros mais longas e devem beneficiar o S&P, já que os investidores estrangeiros seguem otimistas em meio ao cenário macroeconômico robusto e expectativa para o início do ciclo de cortes.

Portanto, esperamos mais força nos índices americanos e alívio nas curvas de juros mais longas do Brasil, beneficiando também o Ibovespa.

[Fonte: Benndorf Research]

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