Produção industrial chinesa acelera

alamenha

A produção industrial da China cresceu 2,4% entre anos no combinado entre janeiro e fevereiro, ficando abaixo das expectativa de 2,6% do mercado mas acelerando bastante em relação à expansão de 1,3% registrada no mesmo período do ano anterior. Em 2022, a produção industrial cresceu 3,6%.

Entre os setores, a produção acelerou na indústria, enquanto a mineração e os serviços públicos perderam fôlego. As atividades que apresentaram as maiores variações foram o maquinário elétrico (13,9%), as matérias-primas químicas (7,8%) e fundição de metais não ferrosos (6,7%). Por outro lado, contrações foram registradas em têxteis (-3,5%), comunicação (-2,6%), fabricação geral (-1,2%) e automóveis (-1%).

O crescimento levemente aquém das projeções do mercado pode ser atribuído à perda de ritmo da economia global e incertezas geopolíticas, além do ritmo mais lento da economia chinesa em janeiro, período que foi marcado pela forte onda de casos de COVID e feriado de Ano Novo Lunar.

Nesse sentido, apesar da economia global estar em desaceleração e em ciclo de alta de juros, vemos a China ganhando ritmo nos próximos meses à medida que há uma normalização das cadeias de suprimentos e logística e o consumo retoma os níveis normais.

Além disso, o governo chinês possui muita margem para impulsionar a economia através de estímulos fiscais, já que a inflação está nas mínimas, e conta ainda com uma taxa de juros baixa resultante da política monetária expansionista que as autoridades conduziram durante o período de COVID zero.

Sendo assim, o Brasil deve se beneficiar com a reabertura da segunda maior economia do mundo, aliviando os impactos negativos do cenário doméstico e internacional. No mais, ativos expostos à China, defensivos e dolarizados devem apresentar desempenho melhor diante do momento atual de alta volatilidade e incertezas.

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