A produção industrial chinesa cresceu 4,5% entre anos em agosto, acelerando em comparação com a alta de 3,7% computada em julho e superando as expectativas de 3,9% do mercado. Esse é o crescimento mais acelerado da produção desde abril.
O resultado pode ser atribuído ao desempenho melhor da atividade manufatureira (5,4% x 3,9%, em julho) e da mineração (2,3% x 1,3%), que podem ser parcialmente atribuídos aos estímulos recentes para impulsionar a retomada econômica do país.
Entre as indústrias específicas, os aumentos de produção mais expressivos vieram de extração de petróleo e gás natural (7,2% x 4,2%), químicos (14,8% x 9,8%) e maquinário elétrico e equipamentos de comunicação (5,8% x 0,7%).
Por outro lado, a produção perdeu ritmo nos segmentos de fundição e prensagem de metais ferrosos (14,5% x 15,6%), fundição e prensagem de metais não ferrosos (8,8% x 8,9%) e dispositivos (10,2% x 10,6%).
Ainda é cedo para afirmarmos que os estímulos chineses estão funcionando, mas a indústria apresenta leituras melhores nos indicadores mais recentes, fato que amplia o otimismo com uma potencial guinada do setor secundário nas próximas semanas.
Dito isso, em um cenário de retomada, esperamos ainda mais pressão sobre os preços do petróleo e das soft commodities, que também tendem a ser impactadas pelos efeitos do El Niño.
