O nível de atividade dos serviços americanos passou por uma revisão em relação à previa e foi de 55 pontos em julho, ficando praticamente estável em relação aos 55,3 de junho. Ainda assim, a taxa representa um ritmo de expansão bastante acelerado do setor, que continua sustentando o crescimento econômico do país.
O número de novos pedidos cresceu pelo terceiro mês seguido em julho e em uma taxa sólida. Além disso, os novos pedidos de exportação expandiram pela primeira vez em seis meses, ainda que apenas marginalmente e em patamar bem menor do que o registrado nos novos pedidos em geral. Nesse sentido, o crescimento dos novos pedidos encorajou as empresas a aumentar suas contratações.
Enquanto isso, a inflação de custos de insumos acelerou, mas as companhias aumentaram seus preços de venda em ritmo menor em meio às pressões competitivas. Finalmente, os prestadores de serviços continuaram otimistas de que a atividade dos negócios vai aumentar nos próximos 12 meses, mas a confiança recuou para a mínima de 8 meses.
Entre os pontos que sustentam o otimismo estão o maior foco em esforços de marketing e vendas, a redução das taxas de juros e uma melhora da demanda após a eleição presidencial. O setor de serviços permanece como o grande fator por trás da resiliência econômica do país, mas devemos permanecer atentos para uma potencial desaceleração do segmento em meio aos temores de recessão nos Estados Unidos.
Além disso, a inflação derivada da atividade dos serviços é outro ponto de destaque que devemos continuar monitorando, visto que ainda é o fator de maior impacto sobre os principais índices inflacionários do país. Dessa forma, seguimos com perspectivas positivas para os serviços e uma perspectiva cautelosamente otimista para os Estados Unidos de modo geral, além de possibilidade crescente do ciclo de queda de juros ter início em setembro.