As vendas no varejo americano cresceram 0,7% em março, ante fevereiro, superando as expectativas do mercado de 0,4%. Na comparação com março do ano passado, o volume de vendas cresceu 4%.
As atividades de maior variação no período foram o varejo sem loja (2,7%), varejistas de lojas diversas (2,1%) e postos de gasolina (2,1%).
Entretanto, é importante ressaltar que os dados de vendas no varejo americano não são ajustados pela inflação, de modo que a alta recente dos combustíveis, em especial da gasolina, possuem impacto relevante nos dados.
Entre as atividades que ficaram no negativo se destacam os bens esportivos, hobby, instrumentos musicais e livrarias (-1,8%), vestuário e acessórios (-1,6%) e lojas de eletrônicos e eletrodomésticos (-1,2%).
O varejo americano volta a mostrar força em março e supera as projeções do mercado com facilidade.
Embora exista um efeito relevante da inflação no resultado, visto que a mesma também bateu as expectativas do mercado e continua se provando persistente, o crescimento do varejo no período ainda pode ser relacionado ao desempenho econômico robusto do país, que segue apoiado pelo baixo desemprego e salários altos.
Seguimos com perspectivas positivas para o varejo americano em função do cenário macro forte.
