A prévia do volume de vendas no varejo americano em fevereiro mostrou recuo de 0,4%, compensando parcialmente o avanço de 3% registrado em janeiro. Contudo, ante fevereiro de 2022, o volume de vendas foi 5,4% maior.
Os segmentos que mais contribuíram para a queda mensal foram os móveis (-2,5%), food services e lugares para beber (-2,2%) e concessionárias de veículos e partes (-1,8%), justamente os três setores que mais contribuíram com a alta expressiva de janeiro. Do lado positivo se destacaram o varejo sem loja (1,6%), saúde e cuidados pessoais (0,9%) e lojas generalizadas e de alimentos e bebidas (0,5%, cada).
Após resultado significante em janeiro, os setores que puxaram o resultado perdem fôlego em fevereiro em um provável movimento de correção que está em linha com os resultados fracos de novembro e dezembro do ano passado e reflete a menor demanda doméstica em 2 anos.
Por fim, esperamos mais desaceleração do varejo ao longo do ano, em linha com a trajetória que a economia americana deve tomar em meio aos juros altos, escassez de crédito e instabilidade no sistema financeiro.
