Ibovespa se descola de cautela no exterior e fecha em alta

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O Ibovespa fechou em alta firme nesta quinta-feira (22), descolado dos principais índices de Nova York, com o mercado reagindo às decisões de política monetária de ontem no Brasil e nos Estados Unidos. Apesar do tom agressivo (hawkish) dos bancos centrais, a valorização das commodities e as perspectivas positivas a respeito do início de um processo de cortes da Selic em 2023 impulsionaram o movimento.

Os papéis com forte exposição doméstica se destacaram hoje, por conta desse relativo otimismo com o desempenho da economia brasileira. De acordo com Paulo Duarte, da Valor Investimentos, o Banco Central “saiu na frente” no combate à inflação e, por conta disso, tem se destacado positivamente em relação ao resto do mundo.

O dólar fechou em queda, contrariando o movimento no exterior, onde a moeda americana se fortaleceu. Mais uma vez, o fluxo positivo de capital estrangeiro em direção à bolsa brasileira sustentou o real, apesar das pressões hawkish tanto do Fed quanto do Banco Central brasileiro.

📊 Ibovespa 114.070,48 pontos (+1,91%)
💰 Volume R$ 33,6 bilhões
💵 Dólar R$ 5,1143 (-1,13%)

Na ponta do índice, o setor educacional se destacou com as maiores altas do dia, impulsionado pela perspectiva positiva gerada pela manutenção da Selic e pelo otimismo quanto ao crescimento do PIB. Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) foram, respectivamente, a primeira e a terceira maior alta do índice, com 8,76% e 5,72%.

As mineradoras e siderúrgicas avançaram em bloco, na esteira dos ganhos de mais de 3% do minério de ferro no mercado internacional. A (VALE3), com alto peso de negociação no índice, subiu 2,29%, enquanto CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3) e Braskem (BRKM5) registraram altas de 3,27%, 3,49% e 2,40%, respectivamente.

As petroleiras também avançaram, com Petrobras ON (PETR3) e PN (PETR4) subindo 2,47% e 2,05%, respectivamente. PetroRio (PRIO3) fechou em alta de 3,54%, enquanto a 3R Petroleum teve ganhos mais modestos, de 0,20%.

Ainda na esteira do cenário econômico doméstico favorável, os bancos também foram destaque positivo, com Bradesco PN (BBDC4) subindo 2,30%, e Banco do Brasil (BBAS3) e Itaú (ITUB4) fechando em altas de 1,93% e 1,84%, respectivamente.

Do lado negativo, o IRB Brasil (IRBR3) despencou e liderou as quedas de hoje, com 5,79%. O mercado reage negativamente ao resultado referente ao mês de julho, divulgado ontem, no qual a companhia registrou prejuízo de R$ 58,9 milhões.

⬆️ Maiores Altas do Ibovespa

🟢 COGN3 +8,76%
🟢 YDUQ3 +5,80%
🟢 SLCE3 +5,72%

⬇️ Maiores Baixas do Ibovespa

🔴 IRBR3 -5,79%
🔴 MGLU3 -3,16%
🔴 CVCB3 -2,79%

(Com Agência Estado e BDM Online)

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