As bolsas da Ásia fecharam em alta firme nesta terça-feira (04), acompanhando o rali em Wall Street. Os mercados de Hong Kong e Xangai não operaram hoje, por conta de um feriado, enquanto a bolsa sul-coreana reabriu.
O apetite ao risco nas praças asiáticas veio do desempenho de ontem nas bolsas de Nova York, que embarcaram num rali ante a recuperação do petróleo e após dados aquém do esperado da indústria americana. O PMI industrial dos EUA gerou expectativas de que o Fed venha a moderar o ritmo do aperto monetário.
No Japão, o bom humor pôs em segundo plano o núcleo de preços ao consumidor em Tóquio, indicador importante da inflação nacional, que subiu 2,8% em setembro em relação ao ano anterior, superando a meta de 2% do banco central pelo quarto mês consecutivo e marcando o maior avanço desde 2014.
No câmbio, o iene japonês atingiu 145 por dólar na segunda-feira – mesmo nível que levou à intervenção oficial na semana passada – e ficou em 144,65.
Já a base monetária do Japão, ou a quantidade de dinheiro circulante na economia, caiu 3,3% em setembro em relação ao ano anterior, o primeiro declínio anual desde abril de 2012.
Os dados destacam um ponto de virada no intenso programa de compra de ativos do presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, implantado em 2013, que visava aumentar a inflação para sua meta de 2% através da impressão contínua de dinheiro.
A queda, seguinte a um aumento de 0,4% em agosto, refletiu o encolhimento da demanda pelo programa de auxílio da pandemia do BoJ, criado em 2020 para aliviar as tensões causadas pela crise e a ser encerrado no próximo ano.
🇯🇵 Nikkei +2,96% (26.992)
🇰🇷 Kospi +2,50% (2.209)
(Com Agência Estado, Dow Jones Newswires e Reuters)