As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta terça-feira (06), em pregão com drivers positivo e negativo. Por um lado, os índices asiáticos sentiram o peso da queda em Wall Street, por conta de temores quanto a um Federal Reserve (Fed) continuamente hawkish nos EUA, após indicadores sugerirem força da economia americana. Por outro, sinais da China deixaram investidores otimistas, em meio à possibilidade do governo do país relaxar mais suas medidas restritivas de combate ao coronavírus.
Ontem, o índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços dos EUA medido pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM) contrariou a expectativa do mercado ao subir a 56,5 em novembro, sinalizando expansão da atividade americana. Com isso, a esperança por um Fed mais brando e preocupado com o nível de produtividade dos EUA à frente se esvaiu, o que prejudicou a busca por risco nos mercados.
O dado sugeriu que a inflação nos EUA está “arraigada e lenta para se dissipar”, de acordo com o Danske Bank. “O PMI de serviços do ISM mais forte do que o esperado veio após o forte relatório do mercado de trabalho na sexta-feira e aumentou a pressão sobre o Fed antes da importante reunião de dezembro, a última do ano, na próxima semana”, comenta o banco.
Na seara local, notícias sobre eventuais medidas adicionais de relaxamento das restrições contra a Covid-19 na China sustentaram os leves ganhos de alguns mercados na Ásia. Com base em fontes, a Reuters informou que o governo do presidente Xi Jinping deve relaxar mais as restrições impostas até amanhã.
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