Bolsas de Chicago: não são Wall Street, mas tão importantes quanto

Nova York é conhecida como a meca global do capitalismo, por sediar as principais bolsas de valores do mundo. As ações das empresas mais valiosas do mundo são negociadas ali, junto aos papéis de centenas e centenas de companhias. No entanto, Chicago é um mercado nos EUA igualmente importante para o mundo, mas por outro motivo.

São nas bolsas de Chicago que se negociam os principais contratos futuros de commodities como milho, petróleo e ouro.

A história desse polo de negociação começou no século XIX. A primeira bolsa de Chicago, a Chicago Board of Trade (CBOT), foi fundada em 1848, quando um grupo de agricultores e comerciantes de grãos se uniu com o objetivo de criar um mercado organizado para negociar contratos futuros de grãos.

A iniciativa visava trazer mais previsibilidade e estabilidade aos preços dos alimentos, que até então eram bastante voláteis.

A CBOT é considerada a mais antiga e maior bolsa de commodities e futuros do mundo. Em 2007, ela fundiu-se com a Chicago Mercantile Exchange (CME), outra importante bolsa de futuros e opções. A combinação resultou na criação do CME Group, um dos maiores mercados de derivativos do mundo.

Além de diferenciarem-se pelos principais produtos negociados, Wall Street e Chicago também se distinguem pelo perfil de investidor. Nova York atrai uma gama mais ampla de investidores, desde grandes instituições até pequenos investidores individuais.

Já os investidores que atuam nas bolsas de Chicago são frequentemente instituições financeiras, como bancos de investimento, fundos de hedge e empresas que utilizam os derivados para gerenciar seus riscos.

Nova York também dispõe de uma bolsa de negociação de commodities, a New York Mercantile Exchange (NYMEX). No entanto ela é operada pelo CME Group, ressaltando mais uma vez a relevância de Chicago para o mercado global de commodities.

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