O Mercado de Opções é lucrativo para quem estiver disposto a conhecê-lo. Além de multiplicar o dinheiro do investidor na bolsa de valores, ele oferece estratégias com menos risco que podem ser cinco vezes mais rentáveis do que apenas comprar ações e ainda é uma maneira de proteger os ativos, diversificando a carteira de investimentos. Desde que haja constância, equilíbrio e objetivo, o retorno pode ser surpreendente, com dinheiro para aumentar a reserva de emergência, a reserva de oportunidade e até viver de renda recorrente. Por isso, é tão importante aprender continuamente, a fim de testar e colocar em prática estratégias que num momento podem funcionar, mas em outro cenário econômico podem precisar de modificações.
Após se familiarizar com o funcionamento das calls e puts, seus contratos e outras nomenclaturas do segmento, o iniciante em Opções precisa estar atento às oportunidades. Isso porque, para operá-las, desde que a sua estratégia permita, não é necessário ter a ação na carteira, o que torna essa maneira de investir ainda mais democrática.
Algumas operações, como as de crédito, exigem que o capital esteja designado em títulos ou ações. Nessa transação o investidor recebe dinheiro na conta para montar a tática que vai utilizar. Nas operações em que se efetua um pagamento, ou de débito, o dinheiro precisa estar na conta e só a partir daí é possível estruturar e operar Opções, sem precisar ter o ativo na carteira, por exemplo.
Em algumas situações, como a de um cenário desfavorável do mercado em que o investidor tem uma put, o valor da ação está em queda e não há comprador e vendedor para negociá-la, basta aguardar o dia do vencimento do contrato para que a corretora efetive a venda no valor acordado previamente e, notando que o ativo não está na carteira, recompre pelo preço do mercado. Nesse caso, a corretora empresta o dinheiro para que o investidor possa comprar a ação no valor da queda.
Mesmo com essa possibilidade, uma dúvida frequente é como escolher a melhor ação para trabalhar com Opções, principalmente num mercado cheio de volatilidade e instabilidade. Para executar uma estratégia de renda é necessário olhar com atenção para alguns pontos antes de escolher um ativo:
1) opte por um ativo sólido: ou seja, uma ação de uma boa empresa, que tenha lucratividade e a probabilidade de perda permanente seja baixa;
2) analise se há liquidez nas Opções: é imprescindível que existam pessoas negociando essas puts e calls. Se não há compradores e vendedores esse não é um bom negócio;
3) além das ações, o investidor pode eleger um ETF (Exchange-traded Fund) ou fundo de índice, investimento negociado na B3 como uma ação. Esses ativos replicam índices de empresas sólidas e, portanto, a probabilidade de perda é mínima. Também podem ser adquiridos por um valor entre R$ 100 e R$ 150, o que derruba a premissa que só investe quem é rico.
Para quem está começando a operar Opções agora, minha recomendação de primeiro ativo seria o BOVA11, um fundo de investimento, negociado na bolsa, que replica o desempenho das maiores empresas da B3. Diversificado, ele apresenta pouca volatilidade, com baixo deslocamento e grande rentabilidade no longo prazo.
Para escolher as ações que você quer operar com Opções não basta olhar para as taxas e as promessas de lucratividade, é necessário entender qual delas é melhor para sua proposta e se encaixa no capital que você tem disponível. Uma boa seleção de ativos pode transformar uma eventual perda financeira em lucro no bolso.
Nesse mercado, a estratégia é mais importante que o dinheiro. Foco e estudo sempre colocam o investidor em vantagem, principalmente para pensar com cautela e minimizar supostos prejuízos. No @leodutra.1 e no meu canal no YouTube; você encontra outras dicas e reflexões que vão ajudar nesse processo de crescer no mercado financeiro. Te espero lá!