“Para bellum”

DISCLAIMER: o texto a seguir trata apenas da opinião do autor e não necessariamente reflete a opinião institucional da Nomos Investimentos ou do TradeNews.

Acredito que essa guerra infelizmente se tornará muito maior do que a maioria imagina. E, além de rezar, diversificar seus investimentos é a única coisa que você pode fazer agora!

Em 2018, Donald Trump, um presidente tratado pela mídia como um lunático belicoso, fez história ao ser o primeiro presidente americano a viajar para a Coreia do Norte e selar a paz com um rival histórico que ameaçava o Ocidente com suas ogivas nucleares há décadas.

Em 2023, Joe Biden, um presidente tratado pela mídia como defensor da paz e do amor, parece assistir atordoado ao mundo pegar fogo bem debaixo do seu nariz, sem que tenha qualquer capacidade de liderar uma reação ocidental.

Que ironia! Com o belicoso, tínhamos paz, e com o pacifista, a guerra!

Diante de uma América apática e decadente, a frase atribuída ao filósofo Thomas Carlyle, como definição do ciclo da história, parece ser a melhor explicação que encontro para o momento atual: “Homens fortes criam tempos bons, tempos bons criam homens fracos, homens fracos criam tempos difíceis.”

Infelizmente, valores outrora admirados em homens e mulheres fortes, como Churchill e Thatcher, que ajudaram o mundo a se livrar do imperialismo nazista e comunista, agora são rechaçados pela sociedade woke ocidental.

Ao que parece, a opinião pública se ofende mais com um líder forte e incisivo nas palavras do que com terroristas cortando cabeças de bebês na frente de suas mães em Israel.

O governo brasileiro levou mais de uma semana para falar em terrorismo, e até agora tenta justificar o injustificável adotando uma posição inacreditavelmente pró-Hamas.

Até o presidente da ONU, que é ex-presidente da Internacional Socialista, sugeriu recentemente que o Hamas atacou Israel porque tinha motivos justos, como se houvesse alguma justificativa plausível para o massacre de civis.

Não há o que fazer. Os homens fracos do Ocidente serão engolidos pelos homens fortes do Oriente. É uma questão de tempo. Não é “se”, mas “quando”!

A Rússia invadiu a Ucrânia, ao que tudo indica a China fará o mesmo com Taiwan, o Hamas atacou Israel e até a Venezuela, onde falta papel higiênico e insumos básicos, ameaçou esta semana tomar parte do território da Guiana, inventando uma guerra na América do Sul do nada.

Fora outros conflitos armados entre países menores no leste europeu e na África central que estão acontecendo sem cobertura da mídia brasileira, mas que contam com a participação direta da Rússia e/ou China.

O que todas essas guerras têm em comum? Simples! O fato de TODAS elas serem financiadas direta ou indiretamente pelo bloco de oposição geopolítica aos Estados Unidos, a saber, Rússia e China.

O fato é que nenhum grupo terrorista age sem o aval e o financiamento das grandes potências. O líder do Hamas mora bem longe de Gaza e tem uma fortuna maior que 3 bilhões de dólares.

Rússia, China e Irã se beneficiam muito espalhando guerras pelos 5 continentes. Além dos choques no petróleo, com tantos conflitos em curso, fica praticamente impossível para os EUA defenderem todos os seus aliados ao mesmo tempo sem deixarem seu próprio país vulnerável a novos ataques terroristas.

O que estamos presenciando é um ataque geopolítico lançado em múltiplas frentes, patrocinado pelo bloco de oposição aos EUA, em que o atentado terrorista contra Israel parece ter sido apenas uma isca com potencial para destravar outros conflitos maiores, comprometendo a capacidade de resposta ocidental.

E, por falar em ataques terroristas, é sempre bom lembrar que esse bloco vem provocando guerras regionais há muito tempo com o único objetivo de produzir legiões de refugiados, que na maioria das vezes têm a Europa como destino. No meio de tanta gente sofrida e inocente, é fácil se infiltrarem células terroristas.

Na França, já existem bairros de imigrantes onde a polícia não entra. Qualquer reação da OTAN em defesa de Israel, por exemplo, poderia ser um gatilho para ativação de células terroristas adormecidas em plena Europa, como já vimos nos últimos dias.

Nesse jogo de xadrez geopolítico, o Ocidente parece estar em xeque!

Adoraria estar errado, adoraria que a paz fosse restaurada, mas, como se dizia na Roma Antiga: “Si vis pacem, para bellum” “Se queres a paz, prepara-te para a guerra.”

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